La concentración de tierras en pocas manos genera que gran parte de la población viva en espacios tomados,  tanto  en  el  campo  como  en  la  ciudad.  A  partir  de  dos  investigaciones  etnográficas  desarrolladas  en  Argentina,  una  en  Ciudad  de  Buenos  Aires  y  otra  en  el  departamento  de  Orán  (provincia de Salta), el objetivo del presente trabajo es analizar los modos en los que la ocupación ilegal de la vivienda configura diversos aspectos de las vidas de lxs niñxs. Los resultados se presentan en tres ejes de análisis: la configuración intergeneracional de lo común/lo privado/lo público/lo íntimo en  un  contexto  de  escasez  de  espacio;  la  experiencia  del  temor  como  dimensión  de  la  precariedad  habitacional para la infancia y, por último, la participación de lxs niñxs en la organización política y familiar para garantizar su supervivencia.
 
A concentração da terra nas mãos de poucos gera que uma grande parte da população viva em espaços ocupados, tanto no campo como na cidade. Com base em duas investigações etnográficas realizadas na Argentina, uma na cidade de Buenos Aires e outra no departamento de Orán (província de Salta), o objetivo deste trabalho é analisar as formas como o agachamento molda vários aspectos da vida das crianças. Os resultados são apresentados em três eixos de análise: a configuração intergeracional do comum/privado/público/intimo  num  contexto  de  escassez  de  espaço;  a  experiência  do  medo  como  uma dimensão de precariedade habitacional para as crianças; e finalmente, a participação das crianças na organização política e familiar para garantir sua sobrevivência.
 
The  concentration  of  land  in  the  hands  of  a  few  means  that  a  large  part  of  the  population  lives  in  squatted  spaces,  both  in  the  countryside  and  in  the  city.  Based  on  two  ethnographic  investigations  carried  out  in  Argentina,  one  in  the  city  of  Buenos  Aires  and  the  other  in  the  department  of  Orán  (province of Salta), the aim of this paper is to analyse the ways in which squatting shapes various aspects of children's lives. The results are presented in three axes of analysis: the intergenerational configuration of the common/private/public/intimate in a context of space scarcity; the experience of fear  as  a  dimension  of  housing  precariousness  for  children;  and  finally,  children's  participation  in  political and family organisation to guarantee their survival.