En  2011  la  Universidad  Nacional  de  Avellaneda  abría  sus  puertas  y  nos  brindaba  la  posibilidad de iniciar una investigación que se mantiene aún en desarrollo. En ella nos proponíamos  construir  información  sobre  el  entorno  regional  en  que  se  inserta  la  universidad y por ello el Conurbano bonaerense enmarcó todo el desarrollo de nuestros proyectos.  Específicamente,  nos  propusimos  estudiar  las  condiciones  de  vida  y  las  estrategias  de  reproducción  de  un  grupo  de  las  clases  populares  y  aportar  a  una  perspectiva  teórica  de  economía  popular,  adoptando  una  mirada  que  nos  alejaba  de  aquella  que  piensa  este  territorio  como  una  periferia.  En  este  artículo  presentamos  el  recorrido  realizado,  un  recorrido  que  nunca  fue  lineal  ni  sencillo.  Sobre  las  dudas,  los  interrogantes y las incertidumbres trazamos el derrotero que presentamos.
 
Em  2011,  a  Universidade  Nacional  de  Avellaneda  abriu  as  suas  portas  e  nos  deu  a  oportunidade  de  começar  uma  pesquisa  que  ainda  se  mantém  em  desenvolvimento.  Pretendemos  construir  informações  sobre  o  entorno  regional  onde  a  universidade  está  implantada.  Por  isso,  o  Conurbano  bonaerense  (cidades  da  Grande  Buenos  Aires)  enquadrou todo o desenvolvimento dos nossos projetos, e adotamos uma visão que nos afastava  daquela  que  pensa  este  território  como  uma  periferia.  Especificamente,  nos  propusemos a estudar as condições de vida e as estratégias de reprodução de um grupo das classes populares e contribuir à uma perspectiva teórica da economia popular. Neste artigo  apresentamos  o  percurso  realizado,  uma  trajetória  que  nunca  foi  linear  nem  simples.  Sobre  as  dúvidas,  os  questionamentos  e  as  incertezas  traçamos  o  rumo  que  apresentamos.
 
In 2011, the National University of Avellaneda opened its doors, giving us the opportunity to  start  a  research  project  that  is  still  under  development.  We  intended  to  gather  information about the regional environment in which the university is inserted. For this reason, the Greater Buenos Aires area framed the whole development of our projects, and we  adopted  a  view  that  distanced  us  from  the  one  that  thinks  of  this  territory  as  a  periphery.  Specifically,  we  set  out  to  study  the  living  conditions  and  reproduction  strategies of a group of popular classes and to contribute to a theoretical perspective on popular economy. In this article we present the journey we have made, a journey that has never  been  linear  or  simple.  Our  path  is  marked  by  our  doubts,  questions  and  uncertainties.