El presente trabajo de investigación, pretendió abordar el tema de la violación del plazo
razonable en materia penal en Argentina, en el periodo comprendido entre los años 2012 y
2019. A tal fin, valiéndose de un enfoque cualitativo, se intentó establecer, a partir del análisis
de la jurisprudencia emanada de la Corte Suprema de Justicia de la Nación, de qué manera el
máximo tribunal se ocupaba de ello. Con esta lógica de trabajo, intentamos conocer de qué
modo los altos magistrados definen al plazo razonable y qué importancia le imprimen a los
instrumentos internacionales de derechos humanos, atendiendo especialmente la
obligatoriedad de los Estados suscritos de concretar la obligación de garantía prevista;
teniendo en cuenta la significativa recepción del Derecho Internacional de los derechos
humanos en nuestro ordenamiento jurídico.
Asimismo, se analizó que solución aplicó el Tribunal Supremo cuando advirtió la
violación a este derecho en cada caso en particular y si estableció, en alguno de los fallos
examinados, algún lineamiento general respecto de cómo debe prevenirse la lesión del
derecho al plazo razonable.
Sopesando los propósitos de esta investigación y orientados a lograr una labor precisa,
confiable y factible, efectuamos un recorte temporal que permitiera analizar la opinión de la
Corte Suprema, previo y posteriormente a que cambiara su composición; considerando la
posibilidad de que hubiera variado el criterio esbozado en sus resoluciones. Veremos que
surgió.
Con ese norte, realizamos una lectura crítica que interpele -a partir de nuestras
consideraciones teóricas- los fundamentos interpuestos en las sentencias, en relación a la
vulneración del plazo razonable, y que permitiera echar luz a determinados presupuestos con
que iniciamos este trayecto, desvirtuando o reafirmándolos con el resultado de esta labor.
O presente trabalho de pesquisa procurou abordar a questão da violação do prazo
razoável em matéria penal na Argentina, no período entre 2012 e 2019. Para isso, usando
uma abordagem qualitativa, procurou-se estabelecer, a partir da análise da jurisprudência
emanado do Supremo Tribunal de Justiça da Nação, como o mais alto tribunal tratou disso.
Com essa lógica de trabalho, procuramos saber como os altos magistrados definem o prazo
razoável e qual a importância que dão aos instrumentos internacionais de direitos humanos,
especialmente atentando para a obrigação dos Estados subscritores de especificar a
obrigação de garantia prevista; levando em conta a significativa recepção do Direito
Internacional dos Direitos Humanos em nosso ordenamento jurídico.
Da mesma forma, analisou-se que solução aplicou o Supremo Tribunal Federal quando
alertou para a violação deste direito em cada caso concreto e se estabeleceu, em alguma das
decisões examinadas, alguma orientação geral sobre como a violação do direito a um prazo
razoável deve ser prevenido.
Pesando os propósitos desta investigação e visando alcançar um trabalho preciso,
confiável e factível, fizemos um corte temporário que nos permitisse analisar o parecer do
Supremo Tribunal Federal, antes e depois da alteração de sua composição; considerando a
possibilidade de alteração do critério delineado em suas resoluções. Veremos o que surgiu.
Com esse norte, realizamos uma leitura crítica que questiona -a partir de nossas
considerações teóricas- os fundamentos interpostos nas sentenças, em relação à violação do
prazo razoável, e que permitiria lançar luz sobre certos pressupostos com os quais iniciamos
este jornada, distorcendo-os ou reafirmando-os com o resultado deste trabalho.